Dado como morto, depois de ser baleado e jogado em um rio, o personagem de Boliveira aparece para sua mãe “ressuscitado” em uma visão, e afirma ter sido salvo por Jesus.
- O Demônio meteu as balas no meu corpo pela frente, mas o senhor meu Deus arrancou elas por trás – diz Cleiton para sua mãe.
O jovem, que antes era envolvido com o tráfico de drogas, aparece depois em uma igreja evangélica, onde conta seu testemunho, falando de como sua vida foi transformada.
- Só a palavra de Deus funciona como verdade, principalmente quando fala de amor, de caridade, de humildade e, acima de tudo, da dádiva do perdão. (…) Não há testemunha tão terrível como a conciência que mora no coração de cada homem. Eu vaguei por muito tempo perdido, fui até o limite do meu corpo, do meu espírito. O sol se apagou, as estrelas caíram do céu arrastando as minhas forças, as minha esperança, a minha fé; e eu naufraguei no mar de escuridão da minha dor. E nessa escuridão tinha muitos frutos amargos, mas o senhor estava lá, e Ele fez estremecer a escuridão e me estendeu a sua mão… – declarou o personagem de Fabrício Boliveira em seu testemunho, ao contar como teve a vida transformada.
A conversão do personagem causou uma forte reação do público. No Twitter várias pessoas passaram a comentar a mudança de vida do jovem na trama, e também a forma com que a emissora retratou a igreja evangélica.
Outros espectadores da série comentaram o contraste cultural e religioso apresentado na produção, que mostrou no mesmo episódio o para romântico do personagem Cleiton sendo coroada madrinha da bateria de uma escola de samba, usando um manto simulando o usado pela imagem da santa católica Nossa Senhora.
- Ceição foi coroada rainha d bateria e entrou pro reino do Carnaval já o Clayton converteu e entrou no reino dos céus (sic) – ironizou um usuário da rede social.
Por Dan Martins, para o Gospel+