Pesquisadores dizem que toda a força que as mulheres exercem sobre o solo é devolvida aos seus corpos. As forças estão na direção onde começa a artrite – no interior do joelho e atrás do joelho. Segundo eles, as mulheres têm o dobro de problemas osteomusculares debilitantes do que os homens, e muitos dos problemas começam com os joelhos.
Não tem nada a ver com impacto. Na verdade, o salto pode ser benéfico nesse campo: há evidências emergentes que o choque, ou clique, de um salto no chão é importante na manutenção da densidade óssea.
Embora os saltos altos não sejam tão ruins para o impacto, eles não conseguem proteger o resto da perna de uma lesão. Eles bloqueiam a função do pé, que não pode funcionar para absorver forças. Isso significa que o resto do corpo precisa compensar o pé; daí o problema com os joelhos e quadris.
Os fisioterapeutas afirmam que “espalhar a carga” é sempre melhor, ou seja, mesmo correções simples podem ser eficazes. Palmilhas, que podem ser compradas separadamente e colocadas no interior do sapato, podem parecer um amortecimento simples, mas de fato fazem mais do que suavizar o impacto de cada passo. Elas redistribuem a pressão ao redor, dando um tempo aos pés.
Em 2004, pediram a Paul Stevenson, um professor de física, para criar uma equação para a altura máxima de saltos. Depois de adicionar uma série de fatores sociais como unidades de álcool consumidas (um método que ele admite não ser exatamente científico), ele descobriu que cerca de 12,7 centímetros é geralmente a altura máxima para uma mulher sóbria experiente em saltos.
Nem todo mundo concorda que essa altura é suficientemente elevada. Mas, apesar de não haver limite para a altura em que os sapatos podem ser concebidos, existe um limite que os nossos corpos podem aguentar, e com isso, até quem ama usar os altinhos concorda. [LifesLittleMysteries]