Amor à Vidavai chegando ao fim e um dos grandes destaques foi Tatá Werneck e sua Valdirene. A atriz, que antes de ir para a Globo, era conhecida basicamenteTatá Werneck (Foto: Divulgação/Globo)
pelo público da MTV, mostrou muito talento e que não é apenas uma humorista com talento. O que não é nenhum problema (ser humorista), mas é que ela é mais do que isso.
E seu personagem, a maluquinha Valdirene, chamou muito a atenção com suas trapalhadas ao longo da trama. Mas nesta reta final da trama, a moça aparece como um veículo para o autor fazer algumas críticas, ainda que bem humoradas, a alguns estereótipos.
A primeira, e mais óbvia, é uma crítica ao mundo do BBB. Para se tornar uma integrante do programa, Valdirene topa fazer qualquer coisa, desde invadir a sede do canal até a tentar transar com algum diretor. Uma vez dentro da casa, a personagem não mede esforços e cai em todo o tipo de clichê possível. Ela mostra como pode ser ridículo e absurdo o comportamento de quem se candidata a um reality show. Bem semelhante ao que acontece na vida real, com ex-BBBs fazendo de tudo para se manter na mídia.
A segunda crítica é para apresentadoras infantis que tiveram um passado que gostariam de esconder. Afinal, Val, depois de ter aprontado todas no BBB e quase posado nua, sonha agora em ser apresentadora infantil. Quem mesmo você conhece que seguiu esta trajetória? Pois é.
Assim, além de divertir, Valdirene funcionou bem para algumas críticas, todas feitas de maneira divertidas, mas que não deixam de ter seu efeito.
R7