Preço de transportes cai mais, e IPC-S desacelera em junho, diz FGV

 ECONOMIA
Variação de preços de automóveis novos recuou de -0,90% para -2,08%.IPC-S apontou alta de 0,43% na 1ª prévia de junho, ante 0,52% em maio.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força ao apontar inflação de 0,43% na primeira semana de junho, em relação aos 0,52% registrados na última semana de maio, segundo divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (11).


Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram taxas de variação menores nessa base de comparação. O principal destaque partiu do grupo transportes, que passou de deflação de -0,11% para -0,39%. Nesta classe de despesa, o item automóvel novo recuou de -0,90% para -2,08%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas os grupos: habitação (de 0,55% para 0,44%), saúde e cuidados pessoais (de 0,70% para 0,54%), vestuário (de 0,93% para 0,65%), educação, leitura e recreação (de 0,23% para 0,14%), despesas diversas (de 3,73% para 3,63%) e comunicação (de -0,13% para -0,18%).
Nestas classes de despesa destacaram-se os itens: tarifa de eletricidade residencial (de 1,21% para 0,60%), medicamentos em geral (1,42% para 0,67%), roupas (de 1,18% para 0,65%), salas de espetáculo (0,85% para 0,44%), alimentos para animais domésticos (1,02% para 0,05%) e mensalidade para TV por assinatura (1,02% para zero), respectivamente.
Apenas o grupo alimentação (de 0,61% para 0,76%) registrou avanço na inflação, puxado por hortaliças e legumes (de 6,26% para 10,23%).
Por capitaisO IPC-S desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV. 

Em Salvador, a alta de preços desacelerou de 1,01% no fechamento do mês passado para 0,78% na primeira quadrissemana de junho; em Belo Horizonte, de 0,39% para 0,35%; no Recife, de 0,86% para 0,75%; no Rio de Janeiro, de 0,46% para 0,40%; em Porto Alegre, de 0,40% para 0,22%; e em São Paulo, de 0,43% para 0,39%.
A única capital pesquisada que apresentou aceleração da inflação na primeira leitura de junho ante o fechamento de maio foi Brasília, cuja taxa passou de 0,40% para 0,42% no período.

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