Carreata reúne em Natal divulgadores Telexfree e de outras empresas MMN

Cerca de 150 veículos foram do Alecrim a Ponta Negra neste sábado (20).
Grupo fez buzinaço e pediu leis que regulamentem o marketing multinível.           
                    Divulgadores de empresas MMN fizeram carreata em Natal (Foto: Marcelo Barbosa)Divulgadores de empresas MMN fizeram carreata
    em Natal (Foto: Marcelo Barbosa)Dezenas de pessoas que apostaram dinheiro nas chamadas empresas de  marketing multinível (MMN) saíram em carreata por várias ruas e avenidas  de Natal  na tarde deste sábado (20) para pedir a criação de leis que  regulamentem a atividade. Segundo a estimativa de organizadores, que em  sua maioria são divulgadores da Telexfree  no estado, cerca de 150 carros participaram do manifesto. A carreata  saiu do Alecrim, na zona Oeste da capital, e cruzou a cidade até o  bairro de Ponta Negra, na zona Sul.
      Durante o percurso, o grupo fez um buzinaço. Participaram também  pessoas que investiram na BBom, Priples, NNex e Multiclick. “Queremos  sensibilizar a nossa classe política para a necessidade de se  regulamentar os negócios de marketing multinível. Este é o nosso  objetivo", disse o jovem empresário Victor Noé, que é divulgador da  Telexfree em Natal e um dos responsáveis pela organização do evento.  "Próximos virão", acrescentou.
       Para a primeira semana de agosto, com o fim do recesso legislativo, Noé  afirmou que está prevista uma audiência pública na Câmara Municipal de  Natal com a proposta de se debater a situação das empresas de MMN que  atuam na capital potiguar. O mesmo deve acontecer na Assembleia  Legislativa, mas com data ainda a ser agendada.
      Decisões recentes de juízes do Acre e de Goiás, bloquearam as contas da Telexfree e da BBom. As determinações valem para todo o país e impedem que as duas empresas paguem a seus divulgadores ou aceitem novos cadastros.
      No Rio Grande do Norte, a Promotoria de Defesa do Consumidor instaurou  inquéritos civis contra seis empresas do ramo. Além da Telexfree e da  BBom, também são investigadas a NNex, Multiclick, Priples e Cidiz.  Todas, segundo o Ministério Público, são suspeitas de criar pirâmides  financeiras – modelo comercial previsivelmente não-sustentável que  depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas. As empresas negam e alegam legalidade.

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