Assim como todas as emoções humanas, o medo é mais uma das quais nós não viveríamos sem; ou melhor, nós aumentaríamos consideravelmente o nosso risco de entrar em extinção.
Mas qual a relação entre o medo e a nossa sobrevivência?
Por acaso você lembra daquela vez que subiu em um prédio alto, olhou para baixo e sentiu um frio na barriga? É justamente esse mecanismo que nos garante a percepção de situações de risco. É por causa do medo que nosso organismo consegue distinguir quando estamos em situações de perigo ou não. Sem ele, praticamente não conseguiríamos notar essas situações de risco, diminuindo consideravelmente nossa chance de sucesso no meio ambiente.
O medo age em nosso organismo acelerando nosso coração, dilatando nossas pupilas, enrijecendo os músculos e nos deixando prontos para a luta. A maioria das respostas emocionais do nosso organismo é consciente, embora existam algumas que sejam autônomas, independentes de nós para ocorrer. O medo, por sua vez, independe de nossa vontade. Nem precisamos estar correndo risco de vida para senti-lo, basta que a situação seja interpretada pelo nosso organismo como uma situação em que temos de estar preparados (motivo pelo qual enrijecemos os músculos, aceleramos o coração e nos preparamos para a batalha).
Com a maioria dos seres humanos vivendo em cidades, longe dos perigos da selva, por exemplo, existe alguma possibilidade de o medo se extinguir?

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