Recuperação de Schumacher traz desafios à família; caso pode reforçar ou minar laços

A difícil situação do ex-piloto e campeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, em coma desde o final de dezembro do ano passado quando sofreu um acidente de esqui, cobra um preço enorme também para a família dele, que vive a esperança de tê-lo de volta. Segundo Luke Griggs, porta-voz da Headway, ONG britânica de apoio a pessoas com lesões cerebrais, o processo de recuperação do problema costuma ser gradual e pode durar dias ou semanas. “Para a família, o temor inicial, de se a pessoa sobreviverá ou não, é substituído pelo temor sobre o que o futuro reserva e que nível de recuperação terá seu ente querido", diz em matéria da BBC. Segundo relatos médicos, os pacientes costumam começar abrindo os olhos, depois respondendo à dor e, por fim, reagindo às pessoas ao seu redor. No caso do ex-piloto, há informações não confirmadas de que ele teria piscado os olhos e respondido a estímulos. De acordo com pesquisa publicada no periódico médico Lancet, cerca de um quinto dos adultos vítimas de traumas cerebrais severos se recupera bem. Muitos ainda morrem ou sofrem sequelas persistentes. A ONG Headway explica que traumas como o sofrido pela família Schumacher tendem a fortalecer casamentos e relacionamentos que já eram fortes, porém também dificultam casamentos e relacionamentos frágeis. A mídia alemã diz que Michael Schumacher e sua esposa Corinna são casados há quase 20 anos, e que o casamento deles tem bases sólidas. Segundo a BBC, o ex-piloto teria dito em entrevista a uma emissora alemã que eles nunca tiveram uma briga séria.
*Bahianotíciaas
DEUS É FIEL

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