Hanlon entrevistou 77 assassinos presos nos estados de Illinois e Missouri (EUA) e aplicou testes padronizados de memória, atenção e funções neurológicas. Entre os assassinatos premeditados, por exemplo, havia quase duas vezes mais assassinos com casos de distúrbios psicóticos e de humor (61%), quando comparados com os impulsivos (34%). Por outro lado, os impulsivos apresentaram mais casos de problemas cognitivos e intelectuais (56%) do que os metódicos (36%). Além disso, quase todos os impulsivos tinham um histórico de abuso de substâncias e/ou estavam sob efeito delas na hora do crime (93%), algo que aconteceu com 76% dos assassinos metódicos.
As diferenças neurológicas entre assassinos impulsivos e metódicos
Existem pessoas que matam por impulso, praticamente sem pensar nas
consequências; outras, porém, planejam assassinatos cuidadosamente, para
que nenhum detalhe fique de fora. De acordo com estudo recente feito
pelo pesquisador Robert Hanlon, da Universidade Northwestern (EUA), as
diferenças entre esses dois tipos de pessoas vão muito além de métodos
(ou da falta deles).
Hanlon entrevistou 77 assassinos presos nos estados de Illinois e Missouri (EUA) e aplicou testes padronizados de memória, atenção e funções neurológicas. Entre os assassinatos premeditados, por exemplo, havia quase duas vezes mais assassinos com casos de distúrbios psicóticos e de humor (61%), quando comparados com os impulsivos (34%). Por outro lado, os impulsivos apresentaram mais casos de problemas cognitivos e intelectuais (56%) do que os metódicos (36%). Além disso, quase todos os impulsivos tinham um histórico de abuso de substâncias e/ou estavam sob efeito delas na hora do crime (93%), algo que aconteceu com 76% dos assassinos metódicos.
“É importante que tentemos aprender tudo o que pudermos sobre os
padrões de pensamentos e as patologias que tendem a caracterizar pessoas
que cometem esses crimes”, destaca Hanlon. “No fim das contas, podemos
aumentar nossos índices de prevenção e também auxiliar julgamentos, em
especial ajudando júris e juízes a entender as mentes e as anormalidades
das pessoas que cometem esses crimes violentos”.[ScienceDaily, Criminal Justice and Behavior]
Hanlon entrevistou 77 assassinos presos nos estados de Illinois e Missouri (EUA) e aplicou testes padronizados de memória, atenção e funções neurológicas. Entre os assassinatos premeditados, por exemplo, havia quase duas vezes mais assassinos com casos de distúrbios psicóticos e de humor (61%), quando comparados com os impulsivos (34%). Por outro lado, os impulsivos apresentaram mais casos de problemas cognitivos e intelectuais (56%) do que os metódicos (36%). Além disso, quase todos os impulsivos tinham um histórico de abuso de substâncias e/ou estavam sob efeito delas na hora do crime (93%), algo que aconteceu com 76% dos assassinos metódicos.