No dia 17 de janeiro de 1960, DeForest escreveu um artigo para o suplemento dominical American Weekly. No texto, o inventor fazia uma previsão maluca e cheia de elementos de ficção científica sobre como seria a existência humana no ano 2000.
Para DeForest, a vida na Terra seria repleta de TVs de tela plana, compras em ambiente virtual e várias viagens à Lua. E não é que ele estava certo na maioria das previsões?
Hoje, ao ler o artigo de Lee DeForest podemos verificar muita semelhança com o estilo de vida que temos.
DeForest tinha 87 anos quando escreveu o texto. Para ele, o futuro da humanidade seria cheio de novas tecnologias.
Entre as previsões bem sucedidas de DeForest está a ida do homem à Lua. Ele disse que até o ano 2000, o homem já teria caminhado na superfície lunar. O feito foi concluído em 1969 por uma missão espacial norte-americana.
Ele também falava em seu artigo sobre a construção de plataformas espaciais fora da atmosfera da Terra. Hoje, isso também é uma realidade e temos várias estações e satélites de transmissão no espaço.
Na área da comunicação, DeForest previu que, no ano 2000, as pessoas teriam TVs de tela plana nas paredes de suas casas, e que os aparelhos ofereceriam traduções automáticas de vários idiomas. Ele também antecipou a existência das lojas virtuais e dos smartphones.
Para o inventor, o homem teria à disposição aparelhos de telefones portáteis, maiores que um maço de cigarros, e que teriam uma TV miniatura que permitiria que você visse a pessoa com quem estivesse falando, a qualquer distância do globo terrestre.
No campo dos transportes, DeForeste previu os voos e a automação. Ele afirmou que o homem teria carros dirigidos automaticamente e que seguiriam sozinhos nas rodovias mantendo sempre uma distância segura dos outros veículos.
Ele também antecipou a existência dos helicópteros de passageiros que tomariam os ares nas grandes cidades, a fim de livrar o homem dos congestionamentos.
No caso da produção de energia, o inventor disse que adotaríamos a energia nuclear e solar em larga escala.
Na saúde, DeForest previu a automação na medicina, fato que permitiria diagnósticos rápidos e referência cruzada de doenças. Ele também citou os transplantes de órgãos e que o homem teria uma expectativa de vida de aproximadamente 100 anos.
Ele também citava no artigo a presença de vários equipamentos eletrônicos nas casas e a força que as discussões sobre causas ambientais e mudanças climáticas teria nos anos futuros.
O artigo de Lee DeForest foi considerado fantasioso demais e deixou surpresos os leitores da American Weekly. É claro que ele não acertou em tudo. Muitas das previsões podem parecer inimagináveis até mesmo para os dias de hoje. No entanto, ele estava certo em mais de 50% de suas previsões.
DeForest morreu bem antes do ano 2000, mas com certeza seu artigo entrou para a história por ter acertado em tantas previsões futurísticas.