W26, uma supergigante vermelha 1.500 vezes maior do que o nosso sol, é a maior estrela conhecida no universo.
Agora, novas observações revelam que ela está morrendo. Observar esse
processo poderia ajudar os cientistas a entenderem como esses objetos
enormes abastecem o cosmos com ingredientes necessários para a formação
planetária e, possivelmente, até mesmo para a vida.
A W26 está entre centenas de milhares de estrelas que compõem um
aglomerado conhecido como Westerlund 1, a maior congregação de estrelas
na Via Láctea, a apenas 16 mil anos-luz da Terra.
Enquanto investigavam Westerlund 1, os cientistas da Real Sociedade
Astronômica (Inglaterra), liderados por Nick Wright, fizeram uma
descoberta inesperada: uma enorme nuvem de gás hidrogênio ionizado
cercando a W26 (são as áreas verdes brilhantes na imagem abaixo).
Essa “aura esmeralda” da W26 a diferencia da maioria das outras estrelas no aglomerado, que aparecem em ouro avermelhado.
Segundo os pesquisadores, esta é a primeira nebulosa ionizada já descoberta em torno de uma supergigante vermelha.
Investigações de acompanhamento que vão analisar a nebulosa com
imagens de alta resolução podem fornecer aos astrônomos um olhar sem
precedentes de como a W26 e outras supernovas potencialmente reabastecem
o meio interestelar com os materiais necessários para a formação de
planetas rochosos como a Terra, possivelmente dando origem à vida em si.
As conclusões dos pesquisadores serão publicadas na última edição da
Monthly Notices da Royal Astronomical Society, e podem ser lidas de forma gratuita (em inglês) no arXiv. [io9]
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